DIÁRIO
DE VIAGEM
Acordamos cedinho e, após o café,
saímos novamente com nossas malinhas de pernoite, pegamos o metro, e fomos até
o aeroporto pegar o carro que alugamos e as malas que havíamos deixado no
locker.
Nosso carro foi alugado na Thrifty
que era o melhor custo/benefício da tarifa. Mas... as coisas mudaram por aqui
em relaçao as taxas, seguros e até a necessidade de deixar caução. No final da
discussão, as regras na Europa mudaram e eles não aceitam mais o seguro que é
pago pelos cartões de créditos nos aluguéis de carro. Assim tive que incluir o
seguro por fora, incluir um gasto de pneu de neve, que passou a ser obrigatório
este ano, e deixar uma caução de €
1.200,00 já debitada do meu cartão de crédito. Um aluguel de €385,00 passou
para €1.735,00. (caso o carro volte inteiro eles creditarão no cartão €1.200,00).
Pegamos o carro – nos deram um Audi
A4 – diesel. É uma station-wagon compacta. O bagageiro é bom mas o espaço
interno é pequeno. Corrigindo um pouquinho a Jussara o carro é um avião...
Entramos na autoestrada do aeroporto
para Munique e demoramos um tempão para sair da cidade, foi que pela primeira
vez o GPS do carro nos orientou dar a volta pelo beltway Oeste e não o Leste
como estávamos acostumados. Não foi bom e perdemos um tempo precioso. A seguir
tomamos o rumo Sudoeste na direçao de Garmish-Paterkirchen, onde pegamos um
engarrafamento pesado por problemas que ainda não descobrimos o que era.
(parecia que estávamos no Brasil, com a diferença que ninguém cortou pelo
acostamento, todos ficarão certinhos na estrada).
Paramos em Garmish para almoçar e para não perder tempo fomos ao nosso velho conhecido McDonald’s.
Entramos na Áustria pelas
estradinhas que ligam as pequenas cidades, passando pelo Fernpass. Uau... como
é bom voltar aos alpes austríacos que tantas boas recordações nos trazem...
tudo nevado... montanhas nevadas com
enormes pinheiros. O dia esta lindo, com sol, refletindo no branco da
neve...
As casas nas cidades são bem
parecidas – muitas janelas com varandas, a madeira dos balcões esculpidas como
uma renda, e pinturas nas paredes ao rededor das janelas. Bem Austríaco! Vê-se
jardineiras que na primavera/verão ficam floridas, só que nesse período elas
ficam vazias aguardando o verão chegar.
Chegamos a St. Anton tarde devido
aos engarrafamentos. Deixamos as malas no hotel e fomos buscar nosso
equipamento de esqui que já havíamos alugado por Internet. Optamos pela
Intersport, mas há várias outras lojas de aluguel e venda de material de esqui.
O contrário da Argentina, aqui não há aluguel de roupas e óculos, só de
esquis/snowboards e botas. Ali começava a nossa “tortura” pois arranjar uma
bota confortável, que se ajuste às nossas pernas é uma dificuldade! Para mim
(Jussara) no foi problema mas para os outros dois foi complicado. Pela primeira
vez a primeira bota que me deram ficou ótima!!! Nem acreditei. Dali levamos o
material ao depósit fornecido pelo hotel que fica ao lado da Gôndola de subida
– assim a gente nem tem que carregar para o hotel.
Nosso hotel é o Landhaus Hüttl –
onde já havíamos ficado outra vez em 2003. Uma pensão familiar, tipo
bed&breakfast, bem acolhedora. Fica em St. Jakob, que é “grudada” em St.
Anton.
Saímos para jantar na Pizzaria San
Antonio e comemos uma massa/pizza bem boa. E aí, cama que amanhã começa a
“batalha”.
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